Projeto descarte de animais mortos

Um problema que afeta a maioria das propriedades rurais produtoras de suínos, aves e bovinos é a destinação de carcaças de animais que morrem por causas rotineiras ou catastróficas. Para auxiliar produtores e órgãos regulamentadores, a Embrapa Suínos e Aves, de SC, tem ativado na avaliação de algumas praticas e tecnologias apontadas como rotas tecnológicas, como a compostagem acelerada, a biodigestão anaeróbica, a desidratação, a incineração e a reciclagem industrial de carcaças para produção de farinhas, gorduras, fertilizantes e outros coprodutos de valor agregado.
A avaliação das rotas é realizadas no âmbito do projeto tecnologias para destinação de carcaças (TEC-DAM), que conta com a participação da Embrapa gado de leite, MG. A opção pela remoção dos animais mortos deve ser feita de maneira eriteriosa, seguindo recomendações de bios seguridade oficialmente ligalizadas e regulamentadas, com rastreabilidade acompanhada pelo Serviço Veterinário Oficial. "caso o processo ocorra de forma incorreta pode causar impactos negativos, tanto na disseminação de enfermidades nos rebanhos, quanto fechar as portas para o mercado exportador", destaca o pesquisador da Embrapa Nelson Morés, integrante do projeto TEC-DAM.
Por outro lado, se feita de maneira correta, a remoção pode trazer impactos positivos para as cadeias produtivas, com benefícios econômicos, ao meio ambiente e aos trabalhadores na propriedades. A equipe do projeto esta elaborando uma proposta de critérios mínimos para mitigar riscos de contaminação e disseminação de agentes infecciosos em granjas de suínos para abate, como impactos positivos para a bios seguridade geral das granjas. A temperatura e o tempo de desidratação devem ser definidos de acordo com a destinação do material desidratado: compostagem ou biodigestão anaerobia.
Como fazer o descarte de animais mortos?
Há duas estrategias para a correta destinação de animais mortos. Qual o tratamento dentro do estabelecimento agropecuário ou a remoção para centrais de tratamento. É necessário avaliar o cenário e as condições em que a morte ocorreu, lembrando que óbito de animais por doenças de notificação obrigatória deve comunicada ao Serviço Veterinário Oficial do MAPA.